Custo fixo x custo variável: entenda as diferenças no seu orçamento!
Não importa quais são seus objetivos financeiros — por exemplo, se você deseja viajar, guardar dinheiro para aposentadoria ou comprar um imóvel. Em todos esses casos é fundamental controlar suas finanças e organizar seu orçamento para alcançar o resultado esperado.
Diante disso, é preciso ter consciência a respeito dos diferentes custos que existem em sua vida financeira. Ou seja, você deve saber qual deles é um custo fixo e qual é variável. Ter esse discernimento permite utilizar seu dinheiro da melhor maneira possível.
Quer entender como diferenciar seus custos e aprender a lidar com eles de maneira inteligente para realizar seus sonhos? Então continue a leitura deste texto!
O que são custos?
Antes de mais nada, é importante compreender ao certo o que são custos e de que forma eles impactam a maneira como lidamos com nossas economias. O conceito se refere aos gastos que existem dentro de um orçamento.
Assim, custos representam todo o dinheiro que, de alguma forma, será subtraído das contas. No cotidiano, alguns dos gastos mais comuns são:
- aluguel de casa, apartamento ou sala comercial;
- parcela de carro ou empréstimo;
- mensalidade de academia, serviço de streaming ou internet;
- compras em geral.
É fundamental levar em consideração que não importa a maneira como você fará o pagamento de seus custos, a prazo, no débito ou no crédito. Se você está tirando dinheiro de sua conta para realizar uma atividade ou comprar um produto, isso é um custo.
Quais os tipos de custos?
Depois de compreender o que são os custos e como eles podem aparecer em nosso dia a dia, é importante saber que eles podem ser divididos em, pelo menos, duas modalidades: custos fixos e variáveis.
Confira a seguir a diferença entre eles!
Custo fixo
Custos fixos são aqueles que se mantêm iguais ao longo do tempo. Isto é, não variam de acordo com o número de vezes que você utiliza determinado serviço ou produto. Nesse sentido, são valores que apresentam uma maior previsibilidade dentro do orçamento.
Geralmente, esses custos estão ligados à manutenção básica. Por isso, eles aparecem com frequência dentro do orçamento cotidiano, seja pessoal ou de uma empresa.
Confira a seguir alguns exemplos:
- conta de aluguel;
- taxa de condomínio;
- mensalidade de internet e outros serviços;
- empréstimo ou financiamento.
Diferente de outros custos fixos, os empréstimos ou financiamentos tendem a ter um fim. Contudo, enquanto a dívida ainda existe, ela deve ser compreendida como um valor fixo a ser pago todos os meses.
Como é possível notar, o custo do tipo fixo costuma ser invariável e constante, sem grandes oscilações ao longo do tempo. O valor cobrado será sempre o mesmo, a menos que ocorram reajustes (que são previamente informados e ocorrem em intervalos médios e longos de tempo).
Custo variável
A outra categoria é o custo variável. Ele está presente de forma diferente em nosso cotidiano, mas não se engane, pois também tem um impacto significativo nas finanças. Por isso, é necessário saber identificá-lo.
Podemos compreender os custos variáveis como aqueles que sofrem oscilações no valor de acordo com o nível do consumo que fazemos. Mesmo que aquela conta apareça todo mês em nosso orçamento, se o valor pode mudar, é necessário compreendê-la como variável.
Um exemplo interessante é a conta de luz. Muitas pessoas tendem a categorizá-la como custo fixo. Contudo, uma vez que ela sofre alteração à medida que mudamos nossos hábitos de consumo de energia, ela deve ser considerada como custo variável.
Confira outros custos variáveis comuns no dia a dia:
- conta de água;
- plano de celular pós-pago;
- alimentação;
- transporte;
- lazer.
Como identificar e calcular os custos fixos e variáveis?
Agora você compreende melhor a diferença entre os dois tipos mais comuns de custos. Então é o momento de saber como identificá-los em seu orçamento (seja ele pessoal ou empresarial). Calculá-los permite ter mais clareza sobre sua situação financeira.
Para fazer essa diferenciação, basta perguntar se a mudança na maneira como você lida com aquele custo pode impactar o valor final dele.
Imagine, por exemplo, um serviço de streaming de música. Se você ouvir mais músicas em um mês do que em outro, o valor da mensalidade mudará? Se a resposta for não, esse é um custo fixo.
O mesmo deve ser feito em relação a custos empresariais. Por exemplo, um dono de um restaurante terá variação no custo das carnes que compra se o número de clientes e de vendas aumentar? Se a resposta for sim, esse é um custo variável.
Quando a diferença entre o custo fixo e variável ficar clara, é necessário calculá-los no seu orçamento. Para isso, o primeiro passo é levantar todos os seus custos e separar em duas tabelas, dividindo fixos e variáveis. Ao final, basta somar cada um deles de acordo com a classificação feita.
Qual a importância dessa classificação no orçamento?
Identificar corretamente o tipo de custo é um dos pontos básicos para fazer uma boa gestão financeira. É a partir dessa análise que será possível pensar estratégias para otimizar o gerenciamento do seu dinheiro, evitando gastos desnecessários e descontrole.
Nesse sentido, saber classificar os gastos também permite entender as possibilidades do seu orçamento. Se os custos fixos estão muito altos, por exemplo, você tem menos flexibilidade para manejar o dinheiro.
Separando os diferentes custos, fica mais fácil destinar os recursos de maneira correta — podendo, por exemplo, tomar crédito com maior segurança. Assim, você consegue se relacionar com o dinheiro de maneira inteligente e alcançar seus objetivos com mais eficiência.
Como foi possível notar, é fundamental saber diferenciar o custo fixo do custo variável. Embora ambos estejam presentes no cotidiano pessoal e empresarial, cada um deles atua de forma particular. Ao compreender suas diferenças, é mais fácil manter as finanças em ordem.
Gostou deste conteúdo? Então leia nosso artigo com dicas para organizar melhor suas finanças e alcançar seus sonhos e entenda ainda mais como usar seu dinheiro da melhor maneira!