Pensando em comprar um imóvel? Conheça os principais custos envolvidos na transação!

Se você planeja comprar um imóvel, é essencial entender quais são os custos que devem ser observados no negócio. Afinal, as despesas não se resumem ao preço da propriedade, existindo outras obrigações que devem ser assumidas pelo comprador.

Diante disso, realizar esse objetivo exige conhecimento e planejamento financeiro para não ser pego de surpresa. Além disso, saber sobre o tema ajudará a entender o processo envolvido na transação e todas as etapas exigidas para a regularidade do contrato. 

Quer saber mais? Neste artigo, você conhecerá os principais custos envolvidos na transação de compra de um imóvel. Ainda, entenderá como se preparar financeiramente para arcar com esses custos. 

Boa leitura!

Quais são os principais custos envolvidos na compra de um imóvel?

Os gastos envolvidos na compra de um imóvel não se limitam ao preço de venda ou o valor da entrada e das parcelas do financiamento. Também existem diversas taxas e impostos que precisam ser pagos. 

Por isso, é fundamental conhecê-los para se preparar financeiramente para arcar com esses valores. Isso porque, se eles não forem previstos, podem desestabilizar suas reservas financeiras. A seguir, confira os principais custos envolvidos!

ITBI

O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) é a taxa municipal cobrada quando há transferência de uma propriedade para o nome de outra pessoa. Portanto, o tributo é cobrado pelas prefeituras sempre que ocorre a compra e venda de imóveis.

A alíquota pode variar de acordo com cada cidade. Normalmente, o cálculo é feito pelo valor de transação, respeitando a lei do município. Em relação ao pagamento, a responsabilidade pode ser negociada no contrato de compra e venda.

Porém, em regra, quem paga esse imposto é o comprador. Sobre o valor cobrado, vale destacar que ele varia em cada município, mas costuma ser de 2% a 3% do valor do imóvel.

Registro do imóvel

Quando você compra um imóvel, precisa fazer o registro do bem em cartório e emitir o Registro Geral de Imóveis (RGI). Esse documento comprova que você é o dono legal daquela propriedade. Contudo, o valor do processo varia de acordo com o estado e o preço do imóvel.

Assim, ele é essencial para que o bem que você está adquirindo seja registrado e a transferência siga de maneira regular. Essa taxa deve ser paga após a quitação do ITBI e depois de fazer a escritura.

Escritura pública

Se você optar por comprar um imóvel sem financiamento, também deverá registrar uma escritura pública da propriedade. Por outro lado, se ele for financiado, o contrato de financiamento com o banco já tem valor escritural.

Esse documento deve ser emitido por um Cartório de Notas. Ele tem a função de formalizar juridicamente a vontade das partes. Após emitir a escritura, é necessário fazer o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 

Sem isso, a escritura pública não conseguirá garantir direitos de propriedade ao comprador. Vale destacar que o valor varia conforme o estado e o preço da propriedade. 

Certidão negativa de ônus

Antes de firmar o acordo de compra e venda, é necessário emitir alguns documentos para comprovar que está tudo regularizado no imóvel e que não há impedimentos para a venda. Em geral, a imobiliária já faz uma análise cadastral do comprador e do vendedor antes de elaborar o contrato. 

O objetivo é verificar se não existem dívidas ou processos que poderiam prejudicar a negociação. Mas apenas com a transferência formal do imóvel é que alguns documentos são requisitados, como a certidão negativa de ônus. 

Essa declaração é emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis e garante que a unidade imobiliária não possui nenhuma pendência. Novamente, os custos variam em cada localidade. 

Taxa de corretagem

Muitas pessoas não consideram essa taxa, mas a corretagem também é relevante quando o assunto é gasto com a compra de um imóvel. Afinal, é comum que a transação ocorra por meio do trabalho de um corretor ou imobiliária.

Nesse caso, o custo está relacionado com a ajuda profissional. Ela é relevante tanto para garantir a segurança jurídica da negociação quanto para encontrar um local de acordo com as suas expectativas.

Contudo, o valor pode variar bastante conforme a empresa ou a cidade. Você pode identificá-lo perguntando ao profissional ou verificando o contrato de compra e venda. 

Como se preparar financeiramente para arcar com esses custos?

Depois de conhecer os principais custos envolvidos na compra de um imóvel, é importante saber como se preparar financeiramente para essa aquisição. Como você viu, existem diversos encargos envolvidos no processo e a negociação requer alto volume financeiro.

Como o valor do negócio precisa se alinhar ao seu orçamento, a compra de uma propriedade deve ser bem planejada. Confira algumas dicas para se organizar:

Tenha um bom planejamento financeiro

Antes mesmo de escolher um imóvel, é importante conhecer a sua realidade financeira. Para isso, tenha um controle das suas entradas e saídas. Ou seja, entenda o quanto você recebe todos os meses e quais são os seus gastos fixos e variáveis.

É por meio desse controle que você saberá o quanto tem disponível para se comprometer com as parcelas de um financiamento, por exemplo. Se as suas finanças não estiverem em ordem, vale avaliar o orçamento para entender como reduzir suas despesas mensais e ajudar na conquista. 

Analise o valor disponível para esse objetivo

Se o seu objetivo é financiar um imóvel, é importante definir o valor máximo que seu orçamento permite dedicar ao financiamento. Lembre-se de que esse processo está sujeito a reajustes mensais e à incidência de juros.

Mas se o seu objetivo é comprar o imóvel à vista, é possível estudar sobre investimentos de longo prazo e começar a poupar. Para tanto, você deve se comprometer a investir uma parcela do seu salário todos os meses para esse objetivo.

Tenha uma reserva de emergência

Imprevistos podem acontecer em qualquer momento. Assim, para conseguir resolvê-los sem problemas financeiros, é fundamental ter uma reserva de emergência. Na prática, o ideal é que ela represente, pelo menos, 6 meses do seu custo de vida.

Portanto, antes de comprar um imóvel, o melhor é que você tenha uma reserva financeira para ter mais tranquilidade para lidar com eventuais imprevistos. Isso ajudará a evitar o endividamento, atrasos nos pagamentos e outros problemas. 

Agora você sabe que quem quer comprar imóvel precisa se atentar aos custos envolvidos no processo. Com conhecimento, organização e planejamento, é possível se preparar para não ter imprevistos que possam prejudicar seu orçamento.

Vai financiar um imóvel? Então veja o que saber antes de fazer um financiamento imobiliário!