Compra conjunta de imóvel: tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
Quem deseja comprar um bem de alto valor, seja com pagamento à vista ou por financiamento, precisa conhecer as formas de aquisição. Por isso, é muito comum se perguntar se é possível fazer a compra conjunta de imóvel.
Essa aquisição conjunta é bastante conhecida entre pessoas casadas. Mas, quando não há o vínculo do casamento, as pessoas tendem a não pensar na possibilidade. Logo, entender como funciona essa forma de compra é fundamental para aumentar suas possibilidades de aquisição.
Quer aprender mais sobre a compra conjunta de imóvel? Então continue a leitura deste texto e conheça as principais informações sobre o tema!
É possível comprar um imóvel no nome de duas pessoas?
Uma pergunta frequente entre os potenciais compradores de imóveis diz respeito à possibilidade de fazer uma aquisição em conjunto com outras pessoas. Respondendo de forma bem direta: há sim possibilidade de realizar a compra conjunta.
Esse tipo de aquisição ocorre quando duas ou mais pessoas unem seus recursos e vontades para comprar um imóvel — como uma casa, um apartamento ou mesmo um terreno. Desse modo, os compradores podem dividir todas as responsabilidades e direitos sobre o bem.
Contudo, existem regras próprias sobre essa aquisição, principalmente quando o pagamento é realizado por meio de um financiamento. Portanto, verificar as normas de cada instituição financeira evita surpresas no momento de assinar o contrato e cumpri-lo.
Quando a compra conjunta não é possível?
Você viu que a compra de imóvel em nome de duas pessoas é possível, mas pode haver restrições em relação a essa modalidade. Entenda como funciona no financiamento e na compra à vista:
Compra conjunta no financiamento imobiliário
O financiamento é um contrato por meio do qual uma instituição financeira ou plataforma de empréstimos fornece recursos para viabilizar o pagamento do bem. Dessa maneira, é a instituição que realiza a compra.
Já o contratante tem o dever de fazer o pagamento mensal de parcelas do financiamento, até que o valor total seja quitado. Como remuneração da instituição, haverá também o pagamento de juros remuneratórios sobre cada parcela.
Para aprovar o financiamento, a plataforma exige comprovantes de renda e documentos pessoais. Ainda, há obrigações em relação à situação do imóvel, preço de aquisição, localização e regularidade perante os órgãos oficiais.
Isso tudo serve para garantir a regularidade da transação e confirmar que o contratante tem condições de pagar as parcelas, conforme a legislação e normas sobre o assunto. Na prática, a vantagem da compra conjunta é que as pessoas podem ter suas rendas somadas para o financiamento.
No entanto, esse também pode ser um impeditivo para a compra. Se um dos compradores tiver restrições a crédito ou outros problemas cadastrais com a instituição financeira, o financiamento do imóvel pode ser negado.
A instituição também pode ter regras a respeito da compra conjunta, exigindo diferentes requisitos para a avaliação e aprovação do financiamento.
Compra conjunta à vista
Já a compra conjunta à vista não requer a aprovação de crédito e outros procedimentos. O negócio será fechado e o pagamento será feito por meio do contrato de compra e venda, em apenas uma vez.
Logo, basta incluir o nome das duas pessoas na escritura e o negócio será feito. Vale ressaltar que a compra será averbada na matrícula do imóvel e, em geral, propriedade será de 50% para cada contratante, então eles terão direitos e deveres iguais — mas também é possível definir percentuais diferentes entre as partes.
Apesar de trazer um procedimento menos complexo, a compra à vista de um imóvel não é realizável por muitas pessoas. Afinal, é preciso ter todo o valor em mãos para conseguir pagar o bem, dificultando o planejamento financeiro.
Como funciona a compra conjunta de um imóvel?
Como você viu, é possível fazer a compra conjunta de imóveis, caso seja do seu interesse. Mas é preciso entender como funciona essa aquisição para se planejar financeiramente e avaliar a viabilidade econômica do negócio.
Com a compra conjunta, as duas pessoas contam com direitos e obrigações em relação ao imóvel. Nesse caso, o pagamento do bem é de responsabilidade solidária entre os contratantes, então ambos precisam quitar os valores devidos.
Esse tipo de responsabilidade significa que a instituição pode cobrar apenas uma pessoa ou ambas em caso de inadimplência. Ademais, o pagamento de impostos e outros encargos referentes ao bem, como condomínio e taxas, também gera responsabilidade solidária.
Além disso, é preciso considerar que os dois compradores terão direitos sobre o imóvel, pois cada um será proprietário de uma fração ideal do bem. E não há delimitações físicas no imóvel, fazendo uma separação específica na propriedade.
Portanto, para adquirir um imóvel com uma pessoa é preciso ter total confiança e saber como dividir as despesas e responsabilidades sobre o bem. É por esse motivo que a aquisição é mais comum para pessoas casadas ou em união estável.
Quando vale a pena fazer a compra conjunta de um imóvel?
Depois de entender mais sobre a aquisição conjunta de um imóvel, você pode se perguntar se ela vale a pena. Essa decisão é individual e deve considerar características pessoais de cada parte que figurará no contrato de compra e venda.
Logo, sempre tenha em mente a situação financeira de cada pessoa, como será a divisão de responsabilidades e se o contrato em conjunto trará vantagens. Nesse contexto, um benefício é que a compra conjunta pode ajudar a realizar os pagamentos e complementar a renda para aprovação do financiamento.
Mas, como vimos, a divisão dos direitos e responsabilidades pode trazer desafios. Por isso, é essencial ter uma pessoa de confiança e que possa dividir o bem — e as obrigações envolvidas na compra — sem problemas.
Entendeu como funciona a compra conjunta de imóvel e como avaliar essa possibilidade? Lembre-se de sempre contar com boas plataformas de financiamento para facilitar a contratação e não ter problemas durante o pagamento.
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